terça-feira, 3 de novembro de 2009

DE AMOR

Não chores meu amor,
Eis-me aqui para sempre!

Concedo-te meu coração
Embalsamado com sal grosso
E alecrim;
Consuma-o com sofreguidão
Na flecha que quiser,
No fogo que escolher.

Não chores meu amor
Eis-me aqui pra sempre!

Concedo-te o meu extremo
Porque te amo tanto
E tão somente
Que és a única a saber
O dia e a hora que escolhi
Para morrer...
...de amor!

Oswaldo Antônio Begiato

Um comentário:

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga.
Quem ama sabe que o outro não é um complemento. O outro é o outro, que nos faz feliz de modo livre e na duração que o amor exigir.
Quem ama morre sempre um pouco.
Mas esse morrer desperta o sentimento guardado na eterna semente chamada vida.
Lindo final de emana para ti.