"Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.
(…)
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma".
- Marina Colassanti -
Nenhum comentário:
Postar um comentário